As informações aqui disponibilizadas revelam os propósitos, as formas de persegui-los e alguns resultados que o trabalho, desenvolvido em diversas frentes, tem apresentado.
Caso deseje conhecer melhor os fundamentos desse trabalho, agende uma visita.
Teremos prazer em recebe-lo(s) e usar parte de um precioso tempo para apresentar nosso diferenciado sistema Umbu desenvolvido especificamente para a produção de reprodutores melhoradores.
UMBU, como estância, é uma das mais antigas e tradicionais na região de Uruguaiana, RS. Um verdadeiro "ícone" da pecuária gaúcha.
Pela família vem sendo trabalhada desde novembro de 1937, quando foram arrendados 1.916 ha. da Suc. de Sady de Freitas Ortiz pela firma Irmãos Bastos Ltda. da qual participavam João Francisco Tellechea e seus cunhados Antônio Martins Bastos, Telmo Martins Bastos, Angelo Martins Bastos Filho, Francisco Martins Bastos, Luiz Martins Bastos e Vinício Marsiaj.
Em 1961, com a dissolução dessa empresa que fora fundada em fevereiro de 1930, João Francisco Tellechea assumiu a sua exploração, e ao longo dos quinze anos seguintes foi comprando, em nome de seus filhos, as áreas que fora arrendando, chegando a reunir aí mais de 5.000 ha.
Até 1984 essa propriedade, juntamente com outras, foi por si explorada até 1990 quando passou a organização que lhe fez suceder, o Condomínio J. F. Tellechea.
Em 1964, seus filhos Roberto e Flávio, estabeleceram aí, denominando como Cabanha UMBU, o seu criatório de cavalos Crioulos que ganhou o afixo BT. Com o correr do tempo, pelo diferenciado desempenho apresentado em pistas e em provas, tornou-se um dos mais renomados na raça.
A partir de 1985, com a dissolução das atividades em áreas próprias pelo Condomínio J.F. Tellechea, a maior parte da Estância UMBU passou a seu atual titular.
No período desde então decorrido, esse estabelecimento, como os outros que integram o conjunto Cabanha UMBU recebeu em sua infraestrutura significativas melhorias voltadas a uma melhor fixação de sua mão-de-obra e à perseguição das metas de qualificação de suas produções, com ganhos de produtividade.
Para tanto ainda ocorrem, muitas subdivisões de pastos, integração lavoura-pecuária-floresta, formações de aguadas, bosques e pastagens cultivadas, produção de sementes, incorporação de novas linhagens de reprodutores, além da introdução sistemática e permanentemente, via consultorias, de tecnologias reconhecidamente contributivas.
Por tudo isso, pode ser dito que a Cabanha UMBU detém um sistema de produção muito planejado e bem estabelecido, capaz de assegurar qualificação à cada geração e muito embasamento às escolhas do distinguido grupo de clientes que, com atividades em diversos pontos, muito longínquos até, no território brasileiro, distinguem-na com sua preferência.
Missão
Atender com diferenciação às demandas dos clientes, através da produção e oferta de reprodutores com genética aprimorada, contribuindo para a melhoria da qualidade do insumo carne bovina, elemento muito importante na saúde e na satisfação das pessoas.
Visão
Ser criatório de referência, reconhecido como uma opção válida por clientes, colaboradores e fornecedores, a face a embasada sistemática na formação dos produtos, as formas ordenadas nos trabalhos realizados e a todos os vínculos de relacionamentos que deles decorrem.
Valores
- Integridade
- Valorização humana
- Planejamento
- Melhoria contínua
- Inovação
- Sustentabilidade
Cabanha Umbu Especial no programa NovoAgroTV - Parte 1 |
Cabanha Umbu Especial no programa NovoAgroTV - Parte 2 |
Cabanha Umbu Especial no programa NovoAgroTV - Parte 3 |
Acompanhamento individual
O objetivo de produção da Cabanha UMBU está em bovinos está atualmente direcionado para a criação de bovinos das raças Aberdeen Angus e Ultrablack, após haver selecionado Brangus por mais de 36 (trinta e seis) anos.
No propósito estão reprodutores fêmeas e machos, selecionados, avaliados e registrados. A criação de ovinos e as atividades agrícolas, voltadas à “lavoura da carne”, complementam o rol de ações desenvolvidas.
Embasando esses direcionamentos há um sistema (UMBU) de produção que acompanha o desempenho de cada exemplar da espécie bovina, desde o seu nascimento até o final da sua presença.
Como consequência dessa forma de ação, somente aqueles exemplares que vão se destacando, sendo aprovados em todas as avaliações a que são submetidos, se destinam aos grupos de comercialização como reprodutores.
Os demais, que não satisfazem qualquer dos critérios de seleção, são direcionados para a linha de engorde e terminação. Lá continuam recebendo acompanhamento individualizado, que aqui são praticados desde o início dos anos noventa, muito antes, portanto do estabelecimento da sistemática de “rastreabilidade”.
As gerações, duas a cada ano, com nascimentos no outono e na primavera, são originadas através do emprego de alternativas à reprodução bovina com origem conhecida: Monta Natural Dirigida (MN), um reprodutor definido para cada lote de ventres escolhidos, Inseminação Artificial, inclusive por tempo fixo (IA / IATF).
O acompanhamento individualizado se inicia com a identificação, apreciação e pesagem após cada nascimento, nas primeiras 24 horas. Antes do desmame há a identificação cronológica definitiva (tatuagem) sem que qualquer marca a fogo, ou sinalização física, seja aplicada, em observância às rigorosas normas internas, voltadas ao "Bem estar Animal".
Reconhecendo essa decisão Umbu, “fogo zero”, a Associação Brasileira de Angus, liberou para os seus associados á alternativa de queimar, ou não, o couro dos reprodutores registráveis quando das avaliações realizadas pelos técnicos.
Isso se estendeu também aos exemplares da raça Ultrablack.
Avaliações PROMEBO
Ao desmame é feita a avaliação de toda a geração pela sistemática do PROMEBO® quando as DEP´s (Diferença Esperada na Progênie) ao nascimento e desmame são calculadas. Esta avaliação estabelece o primeiro "ranking" do grupo. Os animais com classificação inferior são excluídos do conjunto de futuros reprodutores e deslocados para o grupo destinado ao abate.
Desde 2005, nessa mesma oportunidade, acontece a primeira medição, via ultra-sonografia, da AOL (área de olho de lombo), que disponibiliza uma indicação da estrutura carniceira.
Possivelmente esta seja uma ação pioneira, a nível Brasil, do sistema Umbu, que busca ir reunindo ao longo do período de desenvolvimento de cada exemplar um maior número de dados, tecnicamente fundamentados, que possam posteriormente caracterizá-los como reprodutores melhoradores.
Internamente ainda avaliamos duas outras características que influem fundamentalmente na exclusão de possíveis indivíduos: o temperamento e a quantidade de pelo. Por elas, os detentores de gênio mau, se machos, são castrados, bem como os peludos. Afinal, se possuem conotações que não apreciamos, menos servirão aos nossos clientes.
Nos machos que continuam, aos 15/17 meses, é feito o primeiro exame andrológico quando todo o aparelho reprodutivo é revisado e o perímetro escrotal (PE) é medido. Essa medição é analisada de forma comparativa, ajustada aos 410 dias, para ser considerada na DEP F. São excluídos do grupo os detentores de algum defeito ou de uma medida inaceitável.
Uma segunda avaliação pelo PROMEBO® ocorre na idade de ano e meio, quando como conseqüência, são disponibilizados os dados das DEP´s finais. Os grupos dessa geração ficam então definidos.
Nessa mesma época há uma medição mais completa das características carniceiras. Além da AOL são também medidas o EGS (espessura de gordura subcutânea) e o IGM (índice de gordura intramuscular) que exprime o “marmoreio” existente na carne, e que nos Angus e Brangus é fator que embasa a sua diferenciada qualidade.
Essas avaliações e medições, feitas para toda a geração em dois importantes momentos, ao desmame e ao sobre ano, possibilitam que a evolução havida em cada exemplar seja analisada, com uma confrontação da sua linhagem genética (pai, mãe, avô materno).
Fruto de todas as avaliações que são procedidas sobre os animais de cada raça acompanhada, a ANC (Associação Nacional de Criadores), representada pelo PROMEBO®, anualmente divulga o Sumário de Touros Pais. Os utilizados pela Cabanha UMBU, para a renovação de suas linhas genéticas, sejam eles próprios ou de outras origens, encontram-se bem classificados nesse Anuário, fato que atesta a evolução genética que acontece no plantel.
Capacitações reprodutivas
Também aos dezoito meses começam a ser feitas as verificações de avaliação do comportamento sexual dos machos, com constatação da habilidade individual de cópula, além de uma completíssima apreciação andrológica, onde inclusive um exame laboratorial de sêmen é realizado. Eventualmente, em função dos resultados há exemplares que são excluídos da oferta comercial, já que esta só é integrada por exemplares plenamente aprovados.
Apresentação aos técnicos: Registros
Após essa etapa os reprodutores, fêmeas e machos, são apresentados aos técnicos das associações de raça para revisão de suas características e encaminhamento confirmatório de seus registros.
Procedimentos complementares
Todos esses períodos são acompanhados por verificações sanitárias, com as respectivas vacinações que cobrem todas as possíveis moléstias prejudiciais a uma vida sadia e reprodutiva.
O processamento sistematizado de todos esses dados dá embasamento e fonte de análise para cada grupo que está sendo criado, e acima de tudo para uma contínua apreciação dos ventres integrantes dos plantéis, o que proporciona uma elevada possibilidade de melhoria a cada nova geração.
Sendo os animais criados em zona de clima temperado (temperaturas muito altas no verão / baixas no inverno com formação de geadas), num meio-ambiente com mio-mio, capim annoni, carrapato e mosca do chifre, a rusticidade é uma característica que está assegurada em cada exemplar.
Reprodutores Melhoradores
Esse conjunto de tarefas, integrantes do sistema UMBU de produção bovina, leva à produção e posterior oferta de reprodutores melhoradores , devidamente avaliados, selecionados, aprovados e registrados que proporcionam a seus usuários, quando bem manejados, excelentes respostas em termos de índice de prenhez, de período mais concentrado para os nascimentos e de um maior número de terneiros, mais pesados ao desmame.
Com absoluto fundamento, podemos afirmar que possivelmente poucos outros criatórios oferecem à seus clientes um conjunto de informações mesuradas que possam ser tão influentes na escolha dos reprodutores que deveriam ser adquiridos.
Sistema Umbu - PROMEBO®
A avaliação de cada geração à desmama, (março/abril e setembro/outubro) pelo PROMEBO® (Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne = Associação Nacional de Criadores) tem como principais objetivos estabelecer os índices esperados na evolução da progênie utilizada, expressos em quilos, comparados com o básico estabelecido para a raça.
Características como conformação, precocidade, musculatura e tamanho são apreciadas e pontuadas, juntamente com o peso do produto e sua idade. Nessa mesma oportunidade o retrospecto da vaca mãe é apreciado, tendo por base a sua idade, o número total de crias, a data desse parto, o sexo e o peso ao nascer desse filho, o seu peso atual e o peso da cria desmamada.
Numa resultante destes dados, ocorre a avaliação do desempenho do touro pai.
Segundo essa metodologia consagrada de modelos mistos, a DEP D, a desmama (205 dias), expressa a diferença esperada, em quilos, para essa progênie. Assim, exemplificando, uma DEP (205) igual a 5,0 indica que esse produto deve ter mais cinco quilos, nesse momento, sobre a média conhecida da raça.
Semelhantemente, outra avaliação do PROMEBO® ocorre aos 17/18 meses, aos 12 para os nascidos no outono, buscando avaliar as mesmas caracaterísticas, e o ganho de peso no período decorrido após o desmame. Como conseqüência, define-se a DEP P, pós desmama (410 dias).
As DEP's D+P determinam a DEP Final do reprodutor, fêmea ou macho.
A análise desses dados, para cada geração avaliada, respeitadas as mesmas condições de criação, forma os conjuntos com índices mais próximos, que, estatisticamente, se agrupam nas dez Decas.
Assim, e de forma sucessiva, os reprodutores DECA 1 estão entre os 10% superiores (10% dos touros com valor mais alto para a característica), DECA 2 entre os 20% superiores, etc...
Dentro do sistema de avaliação de reprodutores que empregamos, procurando qualificar as gerações oferecidas à comercialização, os integrantes do conjunto DECA 10 são excluídos da oferta.
Na raça Angus, os reprodutores Puros Controlados (PC) com Decas 1, 2, 3 e 4, aprovados em todas as suas demais características, por serem elites no PROMEBO®, podem receber a dupla tatuagem "Ca Ca", ganhando a condição de gerar, em rodeios controlados, produtos registráveis.
A utilização de touros selecionados por essa metodologia apropriada de avaliação, representa uma maior probabilidade de aumento na produtividade do rebanho, expressa pela produção de gerações mais uniformes, com mais peso de bezerros ao desmame.
Aberdeen Angus
Exemplar A. Angus tat. 7990.
As principais características dos Aberdeen Angus, sejam pretos ou vermelhos (Red Angus), a seguir sintetizadas, fazem com que esta seja conceituada como a RAÇA COMPLETA.
- Fertilidade e Longevidade: por sua alta fertilidade, o gado Angus proporciona um maior rendimento, tanto pelo número de bezerros nascidos, quanto pela quantidade de quilos obtidos por hectare. A longevidade, associada à fertilidade, representa ao final, mais crias produzidas por cada ventre.
- Facilidade de parto: gerando um terneiro de porte médio, não muito pesado ao nascer, o ventre Angus tem reduzido desgaste na parição com melhor recuperação pós-parto, favorecendo a repetição de cria e diminuindo o intervalo entre partos.
- Habilidade materna: mais leite e maior peso ao desmame.
- Precocidade: comparativamente a outras raças, o Angus tem demonstrado que, nas mesmas condições alimentares, atinge mais cedo a puberdade e o estado de abate.
- Qualidade da carne: é um dos atributos excepcionais da raça Angus e que lhe garante posição de liderança. A perfeita e uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto muito atraente (carne marmórea) e sabor singular, o que lhe assegura uma preferência universal, referida nos cardápios dos melhores restaurantes (Angus Beef is Best).
- Vantagens em cruzamentos: a raça Angus por todas as características antes referidas, quando utilizada em cruzamento industrial com zebuínos, proporciona as mais significativas melhorias no produto obtido, tornando-o bem mais adequado ao propósito de um abate precoce, qualificado e mais valorado.
Nos últimos tempos, através de Programas de Certificação de Carne, a Associação Brasileira de Angus, a exemplo do que existe em outros países (Argentina, Austrália, Estados Unidos), através de convênios firmados com industrialistas está permitindo que a “muito qualificada Carne Angus” seja encontrada em determinados mercados.
Para os Produtores de Carne Angus, a Cabanha UMBU se apresenta disponibilizando novilhos, próprios ou adquiridos, devidamente padronizados para abate.
Assim, além de ofertar um conjunto de reprodutores melhoradores, para que outros possam qualificar a sua produção bovina, a Cabanha UMBU também contribui diretamente para o incremento desse mercado direto, que cresce vertiginosamente em decorrência de um maior conhecimento das características da Carne Angus: tenra, saborosa e suculenta, tudo isso fruto do seu elevado grau de “marmoreio”.
Red Angus
Exemplar Red Angus tat. 3992.
A nossa criação de bovinos contempla também um direcionamento para a produção de animais com pelagem vermelha, seja no Angus (Red Angus) como no Brangus.
Isto não nos afasta da produção de pretos, pelagem mais tradicional na raça. Continuamos produzindo-os, na sua maioria com a característica de portadores de gene vermelho¹ e sob uma pressão de seleção natural maior.
A expressão inglesa, Red Angus, já introduzida, como muitas outras à nossa linguagem, identifica a variedade de pelagem vermelha na raça Aberdeen Angus.
O direcionamento que damos nesse sentido, sem estar embasado em fundamentos técnicos provados, representa a opção que considera que a grande maioria das raças bovinas tem no vermelho a sua cor predominante.
O artigo, O Aberdeen Angus Vermelho, escrito por José Collares (Jornal dos Criadores, outubro de 1993, página 18), então titular do Herd-Book Collares, Associação Nacional dos Criadores - ANC -, traz algumas informações de caráter histórico para essa variedade, como a seguir transcritos:
= No ano de 1938, pela primeira vez no país, é anotado um terneiro vermelho no plantel preto da firma Fernando C. Riet & Irmãs, Estância Camoaty, em Uruguaiana. RS.
= Os livros genealógicos, em países diversos, sempre foram liberais quanto a cor, fazendo exceção aos Estados Unidos, onde criaram nova entidades para registrar os que não fossem pretos.
= No ano de 1948, na Exposição Royal (Royal Show), na tradicional Grã-Bretanha, um touro da variedade vermelha com o bonito nome de Red Eagle (Águia Vermelha), sagrou-se Reservado de Grande Campeão.
= Embora sem maior entusiasmo pela variedade vermelha, já no ano de 1966, o Sr. João Francisco Tellechea, proprietário da Cabanha Paineiras, de Uruguaiana, importa da Argentina, um pequeno número de ventres vermelhos que junto com o também pequeno número de vermelhos nascidos do plantel preto, deu início à seleção daquela variedade em seu estabelecimento. No ano de 1968, ele faz nova importação, trazendo destaque ao núcleo já existente na Paineiras e, desde algum tempo, dividido entre os herdeiros do Sr. João Francisco.
= Ultimamente, com um número já mais significativo de representantes em nossa exposição de Esteio, no ano de 1992 o Grande Campeão da raça foi um touro colorado.
O pioneirismo, a nível Brasil, da família Tellechea, no desenvolvimento da variedade vermelha da raça Aberdeen Angus (Red Angus), permitiu também que esse pioneirismo fosse estendido a raça Brangus (Red Brangus), da qual também foi pioneira na sua formação.
¹Segundo geneticistas, a variedade vermelha, com a sua característica de gene recessivo junto ao gene predominante preto, apresenta as seguintes possibilidades de ocorrência, frente as diversas alternativas de acasalamento:
P: gene preto dominante; PP: homozigoto preto;
V: gene vermelho recessivo; VV: homozigoto vermelho;
PV: heterozigoto preto, portador de gene vermelho;
Primeira V V | Segunda V V |
V VV VV | P PV PV |
V VV VV | V VV VV |
Terceira V V | Quarta P V |
P PV PV | P PP PV |
P PV PV | V PV VV |
Os produtos:
V V são 100% vermelhos;
P V são 100% pretos, portadores de vermelho;
P P são 100% pretos;
Assim, pelas alternativas temos:
Primeira = a progênie será 100% vermelha pura, mesmo que algum progenitor tenha progenitor preto;
Segunda = a progênie será 50% vermelha pura e 50% preta, portador de gene vermelho;
Terceira = a progênie será 100% preta, portadora de gene vermelho;
Quarta = a progênie será 25% vermelha pura e 75% preta. Dentre os pretos, 2/3 (67%) serão portadores de gene vermelho e 1/3 (33%) serão 100% pretos, sendo impossível distinguir quais são estes.
Como pode-se observar, os reprodutores pretos, fêmeas ou machos, quando portadores de gene vermelho, representam mais alternativas, com muito alta probabilidade, de produzirem crias com pelagem vermelha, pelo que deveriam ser mais usadas por aqueles que visam, no futuro, criar somente Red Angus.
Brangus >>> Ultrablack
Exemplar Brangus tat. 5588.
Até 2019 estivemos desenvolvendo, através de diferentes direcionamentos de linhagens genéticas, a exemplo do que fazemos nos Aberdeen Angus, as principais características dos Brangus, fossem pretos ou vermelhos (Red Brangus). Essa criação, onde praticamos incomuns parâmetros de seleção, entre características fenotípicas e de temperamento, nos proporcionou inúmeros credenciamentos, inclusive com Grandes Campeonatos em importantes e concorridas Exposições.
Com o advento da possibilidade de registro pelo MAPA, após credenciamento dado à Associação Brasileira de Angus para registrar a refinada sintética Ultrablack, nosso direcionamento por uma raça alternativa passou a ser nesse sentido.
Assim, Ultrablack no criatório Umbu é o produto inicialmente nascido de cruzamento de matrizes registradas, integrantes dos diferenciados plantéis de Angus e de Brangus, com reprodutores em semelhantes condições. Em continuidade temos reproduções entre indivíduos já registrados, passando a produzir a segunda geração que reafirma a raça.
Exemplar Ultrablack tat. 28.
A busca por um animal com aproximadamente as mesmas reconhecidas diferenciações, que as gerações avançadas produzidas pelo cruzamento de “Bos Taurus com Bos Indicus” proporciona, nos incentivou a desenvolvê-la. Consideramos que indivíduos com praticamente 80 % de participação de sangue Angus estão habilitados a apresentar de forma mais regular as suas características ímpares de precocidade sexual, habilidade materna, temperamento dócil, qualidade de carne, sem perder as que são enobrecidas pela componente zebuína, rusticidade, resistência a parasitas e pelo curto.
Os Ultrablack UMBU, como nas suas raças mães, apesar da denominação aparentemente excludente de registro, também contam com a alternativa da pelagem vermelha e são animais plenamente adaptados às rigorosas condições do nosso meio, nascidos que são na região com a maior amplitude térmica nacional (IBGE, entre menos 3ºC e mais 42ºC) tem as aptidões natas para enfrentar outras adversas condições ambientais, em qualquer ponto do território brasileiro, uma vez que nenhum deles será tão desafiante como aqui temos, desde que respeitosamente manejados sob bons tratos animais.
Os possuidores de vacada zebuína, quando assim desejarem, podem tranquilamente utilizar touros Angus ou Ultrablack, tanto em regime de monta natural como de inseminação artificial, para obter nos produtos gerados as diferenciadas características de adaptabilidade, precocidade, fertilidade e qualidade carniceira que estes reconhecidamente agregam.
Nossa diversificação nas formas de atuação faz com que os produtos UMBU tenham sido levados para criatórios de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Maranhão e até o longínquo Acre.
O sucesso de nossos clientes proporciona as suas satisfações e estas a continuidade do nosso!